Política

CRISE DO CLIMA: Rodrigo Pacheco disse que se deve evitar o “populismo legislativo” no enfrentamento da crise das queimadas

O senador Rodrigo Pacheco(PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso, foi um dos primeiros a se manifestar na reunião com chefes de poder, convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, no final do dia desta terça-feira, 17.

Pacheco pediu a união dos Poderes no combate aos incêndios e defendeu o fortalecimento de órgãos ambientais, a remuneração de populações da floresta e o investimento em tecnologias para o desenvolvimento sustentável.

Pacheco exaltou a importância da reunião e disse que a crise climática é um tema mais amplo, mas os incêndios demandam uma ação urgente. Ele afirmou que, pelo que conversou com parlamentares, o Congresso Nacional entende que há motivação criminosa e orquestração nas queimadas que atingem o Brasil. Segundo o senador, todos os esforços imediatos do governo devem ser no sentido de contenção do fogo e da investigação para identificar e punir as pessoas envolvidas nos incêndios criminosos.

“Esta reunião é fundamental para estabelecer um rito de unidade nacional de enfrentamento desses temas. O momento é agora de não haver inércia na solução desse assunto”, declarou.

Mudanças na legislação

Pacheco também fez questão de dizer que o governo pode contar com a colaboração do Congresso e se ofereceu para dialogar sobre possíveis mudanças na legislação. Ele disse reconhecer a urgência do tema, mas ponderou que é preciso equilíbrio na apresentação de matérias para que não haja risco de “populismo legislativo”. Para Pacheco, é importante que os três Poderes transmitam ao mundo a mensagem de que o que os incêndios e os desmatamentos ilegais são coisas marginais, pois o Brasil possui leis ambientais modernas, geração de energia sustentável e compromisso com a transição energética. Ele ainda apontou que o comprometimento do país com as questões climáticas não deve comprometer a produção de riquezas como a agricultura, a pecuária e os minérios.

“É completamente possível compatibilizar o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental”, pontuou Pacheco.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

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