G-20: Esther Dweck, da Gestão do Lula 3, defende o Estado do Futuro
Também no Rio de Janeiro(RJ), nesta terça-feira, 23, na programação oficial do Grupo de Trabalho de Desenvolvimento do G20 foi reaizado um painel coordenado pelo Ministério brasileiro da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos (MGI). Foi discutido o Estado do Futuro, evento denominado “States of the Future” (Estados do Futuro).
Na abertura, a ministra brasileira Esther Dweck, do MGI, destacou que o “Estados do Futuro” leva em conta o contexto específico do G20 para articular uma coalizão mais ampla de atores de governo, da academia, da sociedade e de organismos internacionais.
Esther Dweck ressaltou a importância de reavaliar e fortalecer o papel do Estado no desenvolvimento, aprendendo com diversos acontecimentos da história mundial recente. A ministra destacou que o consenso sobre a relevância do Estado na superação dos desafios contemporâneos está crescendo, e que é fundamental fortalecer as capacidades estatais e o diálogo político internacional, especialmente no contexto G20.
“Nesse âmbito a gente resolveu escolher algumas temáticas, como por exemplo a questão da proteção social. Depois a gente terá mais debates sobre a questão da governança global, que envolve temas mais de economia. Ao final, serão dois dias de reunião com representantes da sociedade civil para fazermos uma escuta cada vez melhor e mais capacitada da sociedade civil, que tem muito a aportar”, avaliou.
A ministra ressaltou a importância de reavaliar e fortalecer o papel do Estado no desenvolvimento, aprendendo com a história mundial. Ela destacou que o consenso sobre a importância do Estado na superação dos desafios contemporâneos está crescendo, e que é fundamental fortalecer as capacidades estatais e o diálogo político internacional, especialmente no G20.
Na abertura da sessão, a ministra Esther Dweck apresentou o relatório Signals Spotlight 2024 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O relatório global destaca os principais desafios da humanidade e indica boas práticas de governança no uso da inteligência artificial e novas tecnologias como oportunidades para o desenvolvimento social global.
Ainda no tema do combate à fome, que permeou todos os painéis, José Graziano da Silva, diretor do Instituto Fome Zero, defendeu políticas de governo para reduzir a pobreza e combater as mudanças climáticas. Ele destacou que, com prioridade política, é possível alcançar a meta de erradicação da fome até 2030, apesar do retrocesso global desde a pandemia.
Graziano citou a experiências brasileiras como modelos inspiradores, mencionando o programa Bolsa Família e a importância de maior articulação mundial na segurança alimentar, como a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, liderada pelo Brasil, que terá o endosso dos países-membros para a sua criação nesta quarta-feira (24), com a participação do presidente Lula.
“Na verdade, há um certo retrocesso no combate à fome na maior parte do mundo desde a epidemia e que não se recuperou. Nós estamos falando de dar de comer às pessoas, que é uma coisa que nós sabemos o que tem que ser feito. Eu acho que o presidente Lula sabe muito bem que nós temos condições de acabar com a fome no mundo e o Brasil pode colaborar muito com isso. Então a aliança vem no momento certo, na hora certa”, finalizou Graziano.
( da reação com informações de assessoria. Edição: Política Real)