Lula diz aos empresários de alimentos que não é marinheiro de primeira viagem e sabe o que faz para comandar o país
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o anúncio do setor de alimentos sobre investimentos até 2026, nesta terça-feira, 16, fez uma fala otimistra para os empresários do setor. Agradeceu a confiança do setor com o Brasi, disse que aprendeu sobre responsabilidade fiscal em casa, que não é marinheiro de primeira viagem e que sabe como fazer o Brasil crescer e avançar.
Lula disse que está convencido que o Braisl vive um bom momento, destacou o aumento da atividade econômica, do aumento do emprego e das oportunidades para os brasileiros.
“Meu otimismo se comprova com anúncios como este: a indústria de alimentos vai realizar investimentos no Brasil da ordem de R$120 bilhões até 2026. O setor que representa 10,8% do PIB e exporta para 190 países voltou a investir no nosso país. “, disse.
Ele falou mais.
“É o resultado da volta do Brasil ao cenário global e do aumento do poder de compra dos brasileiros, com o retorno das políticas sociais e com a geração de empregos, também impulsionada pelo setor de alimentos.”.
Lula disse que tem experiência para comandar o pais.
“Eu não sou marinheiro de primeira viagem. Sou o presidente mais longevo desde a redemocratização. Tenho experiência em administração bem-sucedida. É só ver o que aconteceu no Brasil de 2003 a 2010. Nesse período, o país cresceu em média 4,5%, o maior crescimento dos últimos anos. Quando deixei a presidência, em 2010, o PIB crescia a 7,5%, com inflação controlada. E é esse país que estamos construindo novamente.”, disse.
Lula disse que o Brasil cresce mais do que se esperava,
“O Brasil está crescendo mais do que a previsão do mercado, que era de 0,8%, e crescemos quase 3% em 2023. O mercado também previa inflação descontrolada, mas a inflação está controlada. A única coisa que não está controlada é a taxa de juros. Vale lembrar que nós geramos 2,5 milhões de empregos em um ano e sete meses de governo, com a massa salarial crescendo 11,7%, o salário mínimo reajustado duas vezes acima da inflação, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 2 salários mínimos, e pretendo alcançar a isenção para quem ganha até R$ 5 mil. Além disso, tiramos 24 milhões de pessoas da fome. Com isso, posso dizer, com conhecimento de quem já governou este país, que estamos vivendo um bom momento.”, afirmou.
Disse que aprendeu responsabilidade em casa.
“Responsabilidade fiscal eu não aprendi na faculdade. Eu trago de berço, dos conselhos da Dona Lindu, que dizia: não gaste aquilo que você não tem. Tenho mais responsabilidade fiscal do que aqueles que dão palpite nesse tema.”, disse.
Ele defendeu a civilidade e se disse contra a violência na política.
“Estamos pregando civilidade na política. As pessoas precisam aprender a conviver democraticamente na adversidade. Não precisamos concordar, mas precisamos nos respeitar. E quando chega um período eleitoral, essas opiniões vão para debate e o povo, de forma soberana, escolhe o presidente da República. Quem for eleito governa. Quem for derrotado chora e se prepara para a próxima. A violência é abominável.”, disse
Ele voltou a falar do enfrentamento da pobreza e da fome.
“Em vez de transformar os pobres em inimigos, vamos encontrar soluções para as desigualdades. É por isso que estamos promovendo, durante nossa presidência no
G 20 , uma forte campanha para um movimento mundial de combate à fome e à pobreza. O mundo já produz alimentos suficientes para combater a fome, e temos que garantir que todas as pessoas tenham acesso ao básico para viver dignamente. É nisso que acredito”, disse.
Ele fez dura crítica as fake News.
“Eu digo com muita veemência que não é possível que as grandes empresas continuem ganhando dinheiro com a disseminação de mentiras, campanhas contra vacinas e contra a ciência. Por isso, sou favorável à regulação das big techs. Possivelmente, terei uma reunião com meu ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para discutirmos critérios, juntamente com o Congresso Nacional, para uma proposta de regulação. Sabemos que o problema é mais grave porque não é só do Brasil, é uma questão que teremos que tratar nos fóruns internacionais, como a ONU, G20, G7 e BRICS. É preciso uma saída coletiva para o mundo combater a desinformação e o ódio.”, afirmou.
Destacou os avanços nacionais nos negócios com o mundo.
“Vocês sabem quantos novos mercados nós abrimos em um ano e sete meses? 165 novos mercados para os produtos brasileiros no mundo. Para isso é necessária muita política e viagens diplomáticas para vender o que o nosso país tem de melhor. O Brasil voltou a ser respeitado no mundo e levado a sério nas discussões políticas.”, afirmou.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)