Polícia Federal, em relatório, diz que General Mauro Cid tinha US$ 25 mil para repassar ao ex-presidente Jair Bolsonaro e preferia entregar pessoalmente para evitar a fiscalização do sistema financeiro

Num dos volumes do relatório realizado pela Polícia Federal no caso da investigação sobre venda de joias árabes que teriam sido apropriadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro de forma ilegal é detalhado que após algumas vendas o General Mauro Cid, que atuou como adido da Apex Brasil nos Estados Unidos e serviu no exército com Jair Bolsonaro e é o pai do tenente coronel Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente – teria US$ 25 mil para entregar ao ex-presidente, lá nos Estados Unidos, no início de 2023.

O General Mauro Cid, segundo o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Gamara, preferia fazer a entrega dos recursos pessoalmente para evitar a fiscalização do sistema financeiro tradicional.

“Já no dia 18 de janeiro de 2023, MAURO CID envia uma mensagem de áudio para MARCELO GAMARA, assessor de JAIR BOLSONARO, que no referido período, estava acompanhando o ex-Presidente na cidade de Orlando/FL. Na mensagem MAURO CID aborda três assuntos, que estariam relacionados. O conteúdo do áudio revelou inicialmente que o general MAURO LORENA CID estaria com i5 mil dólares, possivelmente pertencentes a JAIR BOLSONARO. Na mensagem, MAURO CID deixa evidenciado o receio de utilizar o sistema bancário formal para repassar o dinheiro ao ex-Presidente e então sugere entregar os recursos em espécie, por meio de seu pai, diz: “Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (. . .) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (. . .). Eu acho que quanto menos . movimentação em conta, melhor ne? ( … )”, diz o relatório,

Veja a íntegra do volume 3 do relatório da PF AQUI .

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)