Economia

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em queda e no Brasil atenção, ainda, para os números do emprego

Tivemos acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos que apontando que os mercados globais estão em queda e no Brasil, após o feriado do Corpus Christi os mercados atentos aos números do fôlego para o emprego.

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Nesta sexta-feira, os futuros nos Estados Unidos operam em queda (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,4%), no aguardo da divulgação do deflator PCE, medida de inflação preferida pelo Federal Reserve. A semana foi marcada por leilões fracos do tesouro e preocupações quanto à trajetória da inflação, que provocaram altas nas treasuries.

Na Europa, as bolsas operam mistas, e o índice pan-europeu permanece estável (Stoxx 600: 0,0%). Dados de inflação mostraram uma leve aceleração, o que preocupa os mercados, que aguardam um corte de juros pelo Banco Central Europeu. Na China, as bolsas fecharam em queda (CSI 300: -0,4%; HSI: -0,8%), após dados revelarem uma contração inesperada no setor industrial em maio.

IBOVESPA -0,87% | 122.707 Pontos.     CÂMBIO +1,09% | 5,21/USD

Ibovespa

Na última quarta-feira, o Ibovespa fechou em queda, aos 122,707 pontos (-0,9%), renovando o menor nível de fechamento de 2024. O dia também foi negativo para bolsas globais, devido a divulgação do “Livro Bege” nos EUA indicando que a atividade econômica no país continuou a se expandir do início de abril a meados de maio, reduzindo a possibilidade de corte de juros.

Os principais destaques negativos foram ações cíclicas como Hypera (HYPE3, -6,0%) e Yduqs (YDUQ3, -3,8%), pressionados pela inclinação da curva de juros futuros. O destaque positivo da sessão foi Locaweb (LWSA3, +3,4%), fruto de um movimento técnico.

Renda Fixa

Os juros futuros encerraram a sessão de quarta-feira com abertura por toda a extensão da curva, mas principalmente nos vértices longos. Os dados de emprego divulgados apontaram uma economia ainda aquecida, e levaram o mercado a precificar mais risco na curva de juros. Além disso, os investidores elevaram a aposta numa próxima reunião do Copom sem corte na Selic. Outro fator que contribuiu para o aumento da curva de juros brasileira foi a baixa procura pelas Treasuries – títulos do Tesouro americano – nos EUA, impulsionando o rendimento delas. Por lá, as Treasuries de 2 anos fecharam em 4,96% (+2,0bps) e as de 10 anos em 4,61% (+7,0bps). DI jan/25 fechou em 10,415% (alta de 4,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,825% (alta de 15bps); DI jan/27 em 11,17% (alta de 16,5bps); DI jan/29 em 11,645% (alta de 14,5bps).

Economia

No Brasil, dados de emprego mostraram força na quarta-feira, e a expectativa se volta para medida compensatória à desoneração da folha de pagamentos pelo governo. No cenário internacional, inflação na zona do euro surpreende negativamente na madrugada, enquanto todas as atenções estão concentradas para a divulgação do core PCE nos Estados Unidos.

(da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

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